António José de Almeida | O tribuno da República
António José de Almeida | O tribuno da República
Ana Paula Pires
Assembleia da República
2011
338
Dura
Português
9789725565544
850
As propostas ideológicas que o republicanismo encerrou, cedo se apresentaram como muito mais do que uma mera alternativa de regime. O sentido e a intensidade desta luta, ao implicar uma transformação completa da sociedade portuguesa (cultural, política e económica), só pode ser apreendida em toda a sua dimensão se a entendermos para além das diferenças político-regimentais que encerrou, perspectivando-a para lá do debate República vs Monarquia e enquadrando-a no fundo doutrinal que geneticamente a caracterizou, desde os primeiros tempos.
Celebrar cem anos de República é por isso evocar – sem deixar esquecer – os rostos, as formas e os gestos de tantos homens que se empenharam na construção de um regime novo, alicerçado no sonho e na vontade de progresso. Vidas, como a de António José de Almeida. Estudante, jornalista, médico, deputado, maçon, ministro, Presidente do Ministério, Presidente da República… Republicano.
A história de António José de Almeida permite-nos conhecer os antecedentes que conduziram à implantação do regime republicano, encarando-os globalmente e de forma integrada, evocando o legado de uma geração que recebeu a notícia da proclamação da República brasileira (1889), viveu o Ultimato (1890) e proclamou no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, da varanda da Câmara Municipal, uma república efémera, de poucas horas, ensaio tímido daquela que haveria de triunfar em Lisboa, anos mais tarde, a 5 de Outubro de 1910.
O percurso de António José de Almeida confunde-se por isso com o da própria República que sonhou e ajudou a implantar: nas suas dúvidas, hesitações e até na fragilidade com que viveu os últimos anos de um regime que lentamente se deixou, também ele, morrer.
Foi o único Presidente da República a cumprir integralmente o seu mandato durante os anos de 1910-1926.
Ao longo da década de 30, e um pouco por todo o país, vilas e cidades escolheram o nome do antigo Presidente da República para batizar muitas das suas ruas e praças, numa evocação das memórias da República e dos ideais republicanos, quando era já a Ditadura Militar quem pontificava. Afinal, quem melhor do que António José de Almeida personificava a luta de contrários em que o novo regime se queria firmar. Era o laico que tinha saído em defesa dos católicos, o republicano que tentou apaziguar os monárquicos defendendo a amnistia e a sua integração, pacífica, na República.
Unidade, ideia e ordem nacional, princípios condensados na memória e na imagem de um Homem único…
É pois de memória, de identidade e de ideais partilhados que iremos falar neste livro: recordando os homens, as iniciativas, as vitórias e as derrotas por trás da construção da palavra República, evocando, em suma, as fundações de um ideário assente na divisa universal: liberdade, igualdade, fraternidade…
Celebrar cem anos de República é por isso evocar – sem deixar esquecer – os rostos, as formas e os gestos de tantos homens que se empenharam na construção de um regime novo, alicerçado no sonho e na vontade de progresso. Vidas, como a de António José de Almeida. Estudante, jornalista, médico, deputado, maçon, ministro, Presidente do Ministério, Presidente da República… Republicano.
A história de António José de Almeida permite-nos conhecer os antecedentes que conduziram à implantação do regime republicano, encarando-os globalmente e de forma integrada, evocando o legado de uma geração que recebeu a notícia da proclamação da República brasileira (1889), viveu o Ultimato (1890) e proclamou no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, da varanda da Câmara Municipal, uma república efémera, de poucas horas, ensaio tímido daquela que haveria de triunfar em Lisboa, anos mais tarde, a 5 de Outubro de 1910.
O percurso de António José de Almeida confunde-se por isso com o da própria República que sonhou e ajudou a implantar: nas suas dúvidas, hesitações e até na fragilidade com que viveu os últimos anos de um regime que lentamente se deixou, também ele, morrer.
Foi o único Presidente da República a cumprir integralmente o seu mandato durante os anos de 1910-1926.
Ao longo da década de 30, e um pouco por todo o país, vilas e cidades escolheram o nome do antigo Presidente da República para batizar muitas das suas ruas e praças, numa evocação das memórias da República e dos ideais republicanos, quando era já a Ditadura Militar quem pontificava. Afinal, quem melhor do que António José de Almeida personificava a luta de contrários em que o novo regime se queria firmar. Era o laico que tinha saído em defesa dos católicos, o republicano que tentou apaziguar os monárquicos defendendo a amnistia e a sua integração, pacífica, na República.
Unidade, ideia e ordem nacional, princípios condensados na memória e na imagem de um Homem único…
É pois de memória, de identidade e de ideais partilhados que iremos falar neste livro: recordando os homens, as iniciativas, as vitórias e as derrotas por trás da construção da palavra República, evocando, em suma, as fundações de um ideário assente na divisa universal: liberdade, igualdade, fraternidade…
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Parlamento, oradores, discursos, política
As propostas ideológicas que o republicanismo encerrou, cedo se apresentaram como muito mais do que uma mera alternativa de regime. O sentido e a intensidade desta luta, ao implicar uma transformação completa da sociedade portuguesa (cultural, política e económica), só pode ser apreendida em toda a sua dimensão se a entendermos para além das diferenças político-regimentais que encerrou, perspectivando-a para lá do debate República vs Monarquia e enquadrando-a no fundo doutrinal que geneticamente a caracterizou, desde os primeiros tempos.
Celebrar cem anos de República é por isso evocar – sem deixar esquecer – os rostos, as formas e os gestos de tantos homens que se empenharam na construção de um regime novo, alicerçado no sonho e na vontade de progresso. Vidas, como a de António José de Almeida. Estudante, jornalista, médico, deputado, maçon, ministro, Presidente do Ministério, Presidente da República… Republicano.
A história de António José de Almeida permite-nos conhecer os antecedentes que conduziram à implantação do regime republicano, encarando-os globalmente e de forma integrada, evocando o legado de uma geração que recebeu a notícia da proclamação da República brasileira (1889), viveu o Ultimato (1890) e proclamou no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, da varanda da Câmara Municipal, uma república efémera, de poucas horas, ensaio tímido daquela que haveria de triunfar em Lisboa, anos mais tarde, a 5 de Outubro de 1910.
O percurso de António José de Almeida confunde-se por isso com o da própria República que sonhou e ajudou a implantar: nas suas dúvidas, hesitações e até na fragilidade com que viveu os últimos anos de um regime que lentamente se deixou, também ele, morrer.
Foi o único Presidente da República a cumprir integralmente o seu mandato durante os anos de 1910-1926.
Ao longo da década de 30, e um pouco por todo o país, vilas e cidades escolheram o nome do antigo Presidente da República para batizar muitas das suas ruas e praças, numa evocação das memórias da República e dos ideais republicanos, quando era já a Ditadura Militar quem pontificava. Afinal, quem melhor do que António José de Almeida personificava a luta de contrários em que o novo regime se queria firmar. Era o laico que tinha saído em defesa dos católicos, o republicano que tentou apaziguar os monárquicos defendendo a amnistia e a sua integração, pacífica, na República.
Unidade, ideia e ordem nacional, princípios condensados na memória e na imagem de um Homem único…
É pois de memória, de identidade e de ideais partilhados que iremos falar neste livro: recordando os homens, as iniciativas, as vitórias e as derrotas por trás da construção da palavra República, evocando, em suma, as fundações de um ideário assente na divisa universal: liberdade, igualdade, fraternidade…
Celebrar cem anos de República é por isso evocar – sem deixar esquecer – os rostos, as formas e os gestos de tantos homens que se empenharam na construção de um regime novo, alicerçado no sonho e na vontade de progresso. Vidas, como a de António José de Almeida. Estudante, jornalista, médico, deputado, maçon, ministro, Presidente do Ministério, Presidente da República… Republicano.
A história de António José de Almeida permite-nos conhecer os antecedentes que conduziram à implantação do regime republicano, encarando-os globalmente e de forma integrada, evocando o legado de uma geração que recebeu a notícia da proclamação da República brasileira (1889), viveu o Ultimato (1890) e proclamou no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, da varanda da Câmara Municipal, uma república efémera, de poucas horas, ensaio tímido daquela que haveria de triunfar em Lisboa, anos mais tarde, a 5 de Outubro de 1910.
O percurso de António José de Almeida confunde-se por isso com o da própria República que sonhou e ajudou a implantar: nas suas dúvidas, hesitações e até na fragilidade com que viveu os últimos anos de um regime que lentamente se deixou, também ele, morrer.
Foi o único Presidente da República a cumprir integralmente o seu mandato durante os anos de 1910-1926.
Ao longo da década de 30, e um pouco por todo o país, vilas e cidades escolheram o nome do antigo Presidente da República para batizar muitas das suas ruas e praças, numa evocação das memórias da República e dos ideais republicanos, quando era já a Ditadura Militar quem pontificava. Afinal, quem melhor do que António José de Almeida personificava a luta de contrários em que o novo regime se queria firmar. Era o laico que tinha saído em defesa dos católicos, o republicano que tentou apaziguar os monárquicos defendendo a amnistia e a sua integração, pacífica, na República.
Unidade, ideia e ordem nacional, princípios condensados na memória e na imagem de um Homem único…
É pois de memória, de identidade e de ideais partilhados que iremos falar neste livro: recordando os homens, as iniciativas, as vitórias e as derrotas por trás da construção da palavra República, evocando, em suma, as fundações de um ideário assente na divisa universal: liberdade, igualdade, fraternidade…
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