José Estêvão | O homem e a obra
José Estêvão | O homem e a obra
José Manuel Tengarrinha
Assembleia da República
2011
668
Dura
Português
9789725565650
1510
Pretende-se nesta obra, essencialmente, apresentar os múltiplos aspetos da vida e da obra de José Estêvão numa visão abrangente. Só assim podemos melhor entender a influência do grande orador no seu tempo e de como este o marcou, e proceder a avaliação crítica da projeção da sua figura na memória histórica.
Homem de permanente ação e combate, o pensamento e a obra são inextricáveis do seu acidentado percurso político no quadro tenso e complexo da história liberal portuguesa do segundo quartel e primeiros anos da segunda metade do século XIX. Como deputado, a avaliação do conjunto da sua atividade não se deverá limitar às grandes peças oratórias (algumas das quais não constam das primeiras recolhas), mas também dar a conhecer as curtas intervenções em algumas das mais importantes controvérsias: intervenções rápidas, fulgurantes, que, como foi reconhecido, tantas vezes alteraram o rumo das votações e, ao mesmo tempo, nos dão uma imagem vívida do ambiente parlamentar. Integramos igualmente alguns dos seus mais importantes discursos em reuniões políticas fora da assembleia legislativa e os escritos, com destaque para a intensa colaboração nos jornais, sobre temas muito diversos. É a partir do conjunto dessa intensa produção oratória, jornalística, programática que surge José Estêvão em toda a sua dimensão e permite compreender a influência que exerceu em momentos cruciais da história do liberalismo em Portugal.
Com José Estêvão inicia-se uma nova fase na história da oratória política em Portugal: é o primeiro a cortar decisivamente com a persistente influência das regras clássicas nos parlamentares liberais (entre os quais Garrett), introduzindo uma nova estrutura discursiva e uma inovadora imagética mais variada e impetuosa que passam a ser paradigma da oratória romântica. Assim, na história do Romantismo em Portugal, José Estêvão coloca-se ao lado de figuras centrais como Herculano na historiografia, Garrett na literatura ou Passos Manuel na política, como tal representados no painel de Columbano nos Passos Perdidos do Parlamento. O seu percurso errante desde a Regeneração mostra o desencanto, a ansiosa procura de novos caminhos, que se deparam inviáveis num regime dominado pelo pragmatismo decretando o fim das ideologias e das esperanças que haviam sustentado a geração dos bravos do exército liberal.
Homem de permanente ação e combate, o pensamento e a obra são inextricáveis do seu acidentado percurso político no quadro tenso e complexo da história liberal portuguesa do segundo quartel e primeiros anos da segunda metade do século XIX. Como deputado, a avaliação do conjunto da sua atividade não se deverá limitar às grandes peças oratórias (algumas das quais não constam das primeiras recolhas), mas também dar a conhecer as curtas intervenções em algumas das mais importantes controvérsias: intervenções rápidas, fulgurantes, que, como foi reconhecido, tantas vezes alteraram o rumo das votações e, ao mesmo tempo, nos dão uma imagem vívida do ambiente parlamentar. Integramos igualmente alguns dos seus mais importantes discursos em reuniões políticas fora da assembleia legislativa e os escritos, com destaque para a intensa colaboração nos jornais, sobre temas muito diversos. É a partir do conjunto dessa intensa produção oratória, jornalística, programática que surge José Estêvão em toda a sua dimensão e permite compreender a influência que exerceu em momentos cruciais da história do liberalismo em Portugal.
Com José Estêvão inicia-se uma nova fase na história da oratória política em Portugal: é o primeiro a cortar decisivamente com a persistente influência das regras clássicas nos parlamentares liberais (entre os quais Garrett), introduzindo uma nova estrutura discursiva e uma inovadora imagética mais variada e impetuosa que passam a ser paradigma da oratória romântica. Assim, na história do Romantismo em Portugal, José Estêvão coloca-se ao lado de figuras centrais como Herculano na historiografia, Garrett na literatura ou Passos Manuel na política, como tal representados no painel de Columbano nos Passos Perdidos do Parlamento. O seu percurso errante desde a Regeneração mostra o desencanto, a ansiosa procura de novos caminhos, que se deparam inviáveis num regime dominado pelo pragmatismo decretando o fim das ideologias e das esperanças que haviam sustentado a geração dos bravos do exército liberal.
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Biografia, política, Parlamento
Pretende-se nesta obra, essencialmente, apresentar os múltiplos aspetos da vida e da obra de José Estêvão numa visão abrangente. Só assim podemos melhor entender a influência do grande orador no seu tempo e de como este o marcou, e proceder a avaliação crítica da projeção da sua figura na memória histórica.
Homem de permanente ação e combate, o pensamento e a obra são inextricáveis do seu acidentado percurso político no quadro tenso e complexo da história liberal portuguesa do segundo quartel e primeiros anos da segunda metade do século XIX. Como deputado, a avaliação do conjunto da sua atividade não se deverá limitar às grandes peças oratórias (algumas das quais não constam das primeiras recolhas), mas também dar a conhecer as curtas intervenções em algumas das mais importantes controvérsias: intervenções rápidas, fulgurantes, que, como foi reconhecido, tantas vezes alteraram o rumo das votações e, ao mesmo tempo, nos dão uma imagem vívida do ambiente parlamentar. Integramos igualmente alguns dos seus mais importantes discursos em reuniões políticas fora da assembleia legislativa e os escritos, com destaque para a intensa colaboração nos jornais, sobre temas muito diversos. É a partir do conjunto dessa intensa produção oratória, jornalística, programática que surge José Estêvão em toda a sua dimensão e permite compreender a influência que exerceu em momentos cruciais da história do liberalismo em Portugal.
Com José Estêvão inicia-se uma nova fase na história da oratória política em Portugal: é o primeiro a cortar decisivamente com a persistente influência das regras clássicas nos parlamentares liberais (entre os quais Garrett), introduzindo uma nova estrutura discursiva e uma inovadora imagética mais variada e impetuosa que passam a ser paradigma da oratória romântica. Assim, na história do Romantismo em Portugal, José Estêvão coloca-se ao lado de figuras centrais como Herculano na historiografia, Garrett na literatura ou Passos Manuel na política, como tal representados no painel de Columbano nos Passos Perdidos do Parlamento. O seu percurso errante desde a Regeneração mostra o desencanto, a ansiosa procura de novos caminhos, que se deparam inviáveis num regime dominado pelo pragmatismo decretando o fim das ideologias e das esperanças que haviam sustentado a geração dos bravos do exército liberal.
Homem de permanente ação e combate, o pensamento e a obra são inextricáveis do seu acidentado percurso político no quadro tenso e complexo da história liberal portuguesa do segundo quartel e primeiros anos da segunda metade do século XIX. Como deputado, a avaliação do conjunto da sua atividade não se deverá limitar às grandes peças oratórias (algumas das quais não constam das primeiras recolhas), mas também dar a conhecer as curtas intervenções em algumas das mais importantes controvérsias: intervenções rápidas, fulgurantes, que, como foi reconhecido, tantas vezes alteraram o rumo das votações e, ao mesmo tempo, nos dão uma imagem vívida do ambiente parlamentar. Integramos igualmente alguns dos seus mais importantes discursos em reuniões políticas fora da assembleia legislativa e os escritos, com destaque para a intensa colaboração nos jornais, sobre temas muito diversos. É a partir do conjunto dessa intensa produção oratória, jornalística, programática que surge José Estêvão em toda a sua dimensão e permite compreender a influência que exerceu em momentos cruciais da história do liberalismo em Portugal.
Com José Estêvão inicia-se uma nova fase na história da oratória política em Portugal: é o primeiro a cortar decisivamente com a persistente influência das regras clássicas nos parlamentares liberais (entre os quais Garrett), introduzindo uma nova estrutura discursiva e uma inovadora imagética mais variada e impetuosa que passam a ser paradigma da oratória romântica. Assim, na história do Romantismo em Portugal, José Estêvão coloca-se ao lado de figuras centrais como Herculano na historiografia, Garrett na literatura ou Passos Manuel na política, como tal representados no painel de Columbano nos Passos Perdidos do Parlamento. O seu percurso errante desde a Regeneração mostra o desencanto, a ansiosa procura de novos caminhos, que se deparam inviáveis num regime dominado pelo pragmatismo decretando o fim das ideologias e das esperanças que haviam sustentado a geração dos bravos do exército liberal.
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