O Escravo
O Escravo
José Evaristo D’Almeida
Livraria Pedro Cardoso (Cabo Verde)
2016
160
Mole
Português
9789899934054
24 a 48 horas
(...) este romance constitui uma referência ímpar nos percursos da Literatura cabo-verdiana, fazendo jus à sua aparição primeira em 1856, em Lisboa, sendo ele um valioso produto de manifestação da cabo-verdianidade, se tomarmos consensualmente a definição desse conceito como uma síntese da expressão da alma crioula e do todo cultural cabo-verdiano.
(...) José Evaristo d'Almeida deixou plasmada na intervenção dos personagens uma consciência identitária forte. O seu discurso, entre o comprometido com a escrita e o de neutralidade (questionável o quanto baste), manifesta tanto a consciência identitária como a consciência literária. O autor soube sentir Cabo Verde, e registar nas experiências narradas o sentir-se cabo-verdiano, soube escrever sobre a realidade social e cultural cabo-verdiana e demarcar-se do quadro de uma então «literatura colonial» e da «literatura ultramarina», de viés europeizante, para passar a inscrever a identidade em busca da nacionalidade literária e da identidade literária como pilares estruturantes da Literatura Cabo-verdiana no século XIX.
(...) José Evaristo d'Almeida deixou plasmada na intervenção dos personagens uma consciência identitária forte. O seu discurso, entre o comprometido com a escrita e o de neutralidade (questionável o quanto baste), manifesta tanto a consciência identitária como a consciência literária. O autor soube sentir Cabo Verde, e registar nas experiências narradas o sentir-se cabo-verdiano, soube escrever sobre a realidade social e cultural cabo-verdiana e demarcar-se do quadro de uma então «literatura colonial» e da «literatura ultramarina», de viés europeizante, para passar a inscrever a identidade em busca da nacionalidade literária e da identidade literária como pilares estruturantes da Literatura Cabo-verdiana no século XIX.
Índice não disponível.
Este título pertence ao(s) assunto(s) indicados(s). Para ver outros títulos clique no assunto desejado.
(...) este romance constitui uma referência ímpar nos percursos da Literatura cabo-verdiana, fazendo jus à sua aparição primeira em 1856, em Lisboa, sendo ele um valioso produto de manifestação da cabo-verdianidade, se tomarmos consensualmente a definição desse conceito como uma síntese da expressão da alma crioula e do todo cultural cabo-verdiano.
(...) José Evaristo d'Almeida deixou plasmada na intervenção dos personagens uma consciência identitária forte. O seu discurso, entre o comprometido com a escrita e o de neutralidade (questionável o quanto baste), manifesta tanto a consciência identitária como a consciência literária. O autor soube sentir Cabo Verde, e registar nas experiências narradas o sentir-se cabo-verdiano, soube escrever sobre a realidade social e cultural cabo-verdiana e demarcar-se do quadro de uma então «literatura colonial» e da «literatura ultramarina», de viés europeizante, para passar a inscrever a identidade em busca da nacionalidade literária e da identidade literária como pilares estruturantes da Literatura Cabo-verdiana no século XIX.
(...) José Evaristo d'Almeida deixou plasmada na intervenção dos personagens uma consciência identitária forte. O seu discurso, entre o comprometido com a escrita e o de neutralidade (questionável o quanto baste), manifesta tanto a consciência identitária como a consciência literária. O autor soube sentir Cabo Verde, e registar nas experiências narradas o sentir-se cabo-verdiano, soube escrever sobre a realidade social e cultural cabo-verdiana e demarcar-se do quadro de uma então «literatura colonial» e da «literatura ultramarina», de viés europeizante, para passar a inscrever a identidade em busca da nacionalidade literária e da identidade literária como pilares estruturantes da Literatura Cabo-verdiana no século XIX.
Este título pertence ao(s) assunto(s) indicados(s). Para ver outros títulos clique no assunto desejado.