O Quotidiano pelos Meus Olhos
O Quotidiano pelos Meus Olhos
Edições Colibri
12/2019
70
Mole
Português
9789896899066
5 dias
Num mundo onde a Humanidade parece andar às cegas, mergulhada em realidades virtuais doentias e realidades virtuais ficcionadas, que nos alienam e nos isolam de tudo e de todos, cada vez mais, assistimos ao desfilar da Indiferença, perante aquilo que nos torna verdadeiramente humanos. Os textos inscritos neste livro são Quotidianos que mergulham na profundidade do Ser e o trazem para a superfície, combalido de apatia. Quotidianos que nos despertam desta letargia, deste entorpecimento, na tentativa de nos humanizar.
A autora confessa a sua humanidade, quando se autointerroga e assume, com humildade, as suas dúvidas, as suas incertezas, as suas angústias. As questões de retórica que abundam nestes quotidianos são, sem dúvida, ferrões que nos obrigam à meditação, à revisão dos nossos comportamentos e à consideração do Outro como uma extensão do Eu. Alerta-nos para o preconceito/estigma que, em todas as camadas sociais, ainda hoje, se verifica na área da saúde mental e «ensina-nos» a encará-la com naturalidade. a autora não escreve para nos sossegar, muito pelo contrário, ela inquieta-nos em todos os textos.
"Todos os dias me encontro com pessoas cuja vida tem uma banda sonora diferente. a banda sonora é, com certeza, também diferente da minha. o que nos une é o facto de sermos humanos; humanos com marcas diferentes. a diferença (marca) é apenas a riqueza do nosso mundo!"
"… Era bem mais fácil e, quem sabe, menos interessante, se a vida fosse, ela própria, uma receita mágica."
9 "Um dia (que dia!) senti-me estranhamente triste e angustiada (penso que todos nós temos dias em que a tristeza nos visita, sem percebermos muito bem o que se está a passar), a angústia incomodava, empurrava-me para trás, não me deixava seguir com os passos no caminho que eu pretendia. Pensei em pegar em mim ao colo. Foi isso que fiz… Pouco a pouco deixei de pegar em mim ao colo e passei a andar sozinha…".
Num mundo onde a Humanidade parece andar às cegas, mergulhada em realidades virtuais doentias e realidades virtuais ficcionadas, que nos alienam e nos isolam de tudo e de todos, cada vez mais, assistimos ao desfilar da Indiferença, perante aquilo que nos torna verdadeiramente humanos. Os textos inscritos neste livro são Quotidianos que mergulham na profundidade do Ser e o trazem para a superfície, combalido de apatia. Quotidianos que nos despertam desta letargia, deste entorpecimento, na tentativa de nos humanizar.
A autora confessa a sua humanidade, quando se autointerroga e assume, com humildade, as suas dúvidas, as suas incertezas, as suas angústias. As questões de retórica que abundam nestes quotidianos são, sem dúvida, ferrões que nos obrigam à meditação, à revisão dos nossos comportamentos e à consideração do Outro como uma extensão do Eu. Alerta-nos para o preconceito/estigma que, em todas as camadas sociais, ainda hoje, se verifica na área da saúde mental e «ensina-nos» a encará-la com naturalidade. a autora não escreve para nos sossegar, muito pelo contrário, ela inquieta-nos em todos os textos.
"Todos os dias me encontro com pessoas cuja vida tem uma banda sonora diferente. a banda sonora é, com certeza, também diferente da minha. o que nos une é o facto de sermos humanos; humanos com marcas diferentes. a diferença (marca) é apenas a riqueza do nosso mundo!"
"… Era bem mais fácil e, quem sabe, menos interessante, se a vida fosse, ela própria, uma receita mágica."
9 "Um dia (que dia!) senti-me estranhamente triste e angustiada (penso que todos nós temos dias em que a tristeza nos visita, sem percebermos muito bem o que se está a passar), a angústia incomodava, empurrava-me para trás, não me deixava seguir com os passos no caminho que eu pretendia. Pensei em pegar em mim ao colo. Foi isso que fiz… Pouco a pouco deixei de pegar em mim ao colo e passei a andar sozinha…".